quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Blausee e Oeschinensee



No final de semana retrasado tivemos a sorte de pegar o final de semana ainda com sol. Um típico dia de outono ensolarado, lindo. E já havia um tempo que estávamos planejando conhecer o Blausee, mas o tempo nunca ajudava. Como o próprio nome diz (Lago Azul, em português), é um lago de cor bem azul e para ter um vista bonita, o Sol tinha que fazer sua parte. Assim, com o tempo bom, nós e um grupo de amigos partimos cedinho daqui de Basel rumo a esse lago e depois mais um outro, o Oeschinensee, que era pertinho de lá, cerca de uns 10km. 

Chegando lá no Blausee, descobrimos que estava acontecendo uma temporada de pesca no lago, ou seja, o local estava um pouco cheio de pescadores. Mas ainda assim, o lago que é relativamente pequeno não deixou de perder sua beleza.

Parece quadro!



O reflexo do Sol batendo nas árvores em tons amarelos e no azul do lago deram um espetáculo só! Paisagens que pareciam uma pintura de quadro. Nem as fotos conseguem transmitir a beleza que o lugar tem! 






Ficamos um tempo por lá, mas como o lugar não era tão grande, fomos antes do almoço mesmo para o outro lago, o Oeschinensee.

Chegando para pegar o lift, na região de Kandersteg
 Para chegar nesse lago, demoramos um pouquinho mais. É preciso pegar um cable car em Kandersteg que nos levava até um ponto da montanha. De lá ainda, andamos mais uns 40 minutos até chegar na lago. Mas que passeio lindo! Ver o topo da montanha já branquinho de neve e apreciar a natureza alpina é realmente lindo. Na verdade a caminhada até o lago era de uns 20 minutos apenas, mas para nós entre andar mais rápido ou apreciar as vistas e tirar umas fotos, acabamos ficando com a segunda opção :) 

Já lá em cima, caminhando para o lago
"Grandes são as obras do Senhor, consideradas por todos os que nela se comprazem." (Salmos 111.2)


 

Uma das primeiras vistas do lago
Chegando lá, encontramos um cantinho e lá mesmo fizemos nosso picnic. Assim mesmo, vendo o lago, as montanhas, tomando um solzinho e jogando conversa fora. Que tempo precioso! Eu sou cada dia mais apaixonada pelas paisagens suíças.

  

  


Agora o frio chegou (esse final de semana já até nevou!) e os próximos passeios serão provavelmente invernísticos!
Quem quiser mais informações:

Blausee

Oeschinensee

domingo, 28 de outubro de 2012

A fábrica de chocolates - La Maison Cailler



Outro símbolo gastronômico suíço além do queijo, é o chocolate, claro. Acredito que o mais famoso mundialmente seja o Lindt, mas nem por isso outros chocolates deixam de ser saborosos por aqui.  O Cailler é uma dessas marcas. É já que estávamos tão pertinho da fábrica deles também, a incluímos na última parte do nosso passeio. Só de chegar perto da fábrica, o aroma de chocolate já nos deixava com água na boca :)

A fachada da fábrica
Dá para fazer o tour em várias línguas e não há um guia para nos acompanhar, é tudo automatizado. O tour conta basicamente a história antiga da produção dos primeiros chocolates e depois do próprio François-Louis Cailler, que deu início a produção do chocolate, que hoje leva seu sobrenome.  Depois, seu genro produziu o primeiro chocolate ao leite. E foi então, mais tarde, que a fábrica foi construída. Atualmente a Cailler e a Nestlé são uma mesma empresa.

Parte da visita, explicando a história da fábrica

Outra parte da visita, com cacau que eles utilizam na produção

  

A melhor parte desse passeio ainda estava por vir: a degustação dos chocolates! Desde os mais simples, ao leite e meio amargo até os bombons mais refinados... Nhaaaaamm :9
É claro que não podia deixar de ter uma lojinha na saída né, mas graças a Deus sou privilegiada de morar aqui, então me contive só com os chocolates da degustação!




Informações:
La Maison Cailler
Abertura: Abr – Out 10-18h / Nov – Mar 10-17h
Preço: CHF 10.00 (adulto)

domingo, 21 de outubro de 2012

A fábrica de queijos – La Maison du Gruyère



A segunda etapa do passeio era visitar a fábrica do queijo Gruyère. A Suíça é muito famosa pelas suas vaquinhas leiteiras e consequentemente pela fabricação de queijos. Nos mercados aqui há a mais infinita variedade de queijos que alguém possa imaginar. Eu mesma tenho certeza que não provei nem um terço dos queijos que existem aqui! O mais famoso mundialmente é o Emmental – aquele cheio de buracos redondos e fabricado na região de mesmo nome do queijo. Mas o meu queridinho mesmo é o Gruyère. Ô queijinho saboroso!


O passeio pela fábrica na verdade conta mais a história e processo de fabricação do queijo do que ser um passeio onde acompanhamos passo a passo e ao vivo a fabricação. Mesmo assim é muito interessante. Logo que chegamos, pegamos um headphone (há em várias línguas) e passo a passo, uma vaquinha chamada Kirsche (Cereja, em português) conta um pouco da história do surgimento do queijo, nos mostrando a seguir, um espaço com aromas – é que os cientistas determinaram 75 qualidades de aromas no queijo Gruyère, desde ervas, flores alpinas, etc. Não tenho um olfato tão bom assim e é claro que não sinto cheiro dessas coisas quando como o queijo, mas é interessante pensar que até aquilo que a vaquinha comeu influencia no queijo depois!

Espaço dos aromas


Aí sim vem a parte que vemos de fato a fábrica e o processo do queijo nos é explicado. O que difere no final é o tempo de amadurecimento do queijo. Existem basicamente três: O doux, que sai da cave a partir de 5 meses e é mais suave; o mi-salé, que tem um sabor mais acentuado e sai da cave a partir de 8 meses e o surchoix, que sai com 12 meses e é mais forte. Pra mim, particularmente, quanto mais velho, melhor – tem o sabor mais acentuado e também uns grânulos quando degustado. 

Parte da produção do queijo
Outra parte da produção, onde os queijos são salgados
Cave onde os queijos são armazenados

Uma coisa interessante é que antes esse queijo também era fabricado na França, mas a Suíça conseguiu que o Gruyère fosse um produto de origem controlada – ou seja, só o Gruyère fabricado aqui é o verdadeiro. Isso porque eles possuem um rigoroso controle da produção desse queijo – desde a alimentação das vacas até o fermento utilizado no processo que é feito na própria queijaria. 

Curiosidades: a vaca come aproximadamente 100kg de pasto e bebe 85 litros de água, o que resulta na produção diária de 25l de leite! Para produzir 1kg d queijo, são necessários 12l de leite! Haja vaca e haja leite para fazer taaaanto queijo!

E assim terminou nossa visitinha, degustando uma fatia de cada tipo de Gruyère :9

Informações
La Maison Du Gruyère
Abertura: Jun – Set 9-19h / Out – Mai 9-18h
Preço: CHF 7.00 (adulto)