quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Kaiseraugst

Sei que deveria escrever um pouco mais por aqui, e esse até é meu objetivo, mas agora o novo trabalho voluntário tem consumido grande parte do meu tempo! Tá, sei que são só 3 horas de trabalho, mas tenho a escola de manhã, os exercícios pra fazer (agora sou meio que obrigada a estudar né, ou eu aprendo, ou não falo nada lá), e além de tudo, os serviços de casa: limpar, cozinhar, passar, etc.

Enfim... Mas o que eu gostaria de falar aqui hoje é sobre nosso último domingo: fomos em uma cidadezinha aqui perto chamada Kaiseraugst ou Augusta Raurica.

É uma cidade pequena, situada nas margens do rio Reno, que abriga um sítio arqueológico de mais de 2000 anos. Há indícios de sua fundação entre os anos 15 – 10 a.C, levando em consideração que os edifícios mais antigos datam desta época.  O nome da cidade deriva da tribo celta Rauriker e do imperador romano Augusto, que a fundou. Há fragmentos de duas inscrições da época que revelam o nome completo da colônia: COLONIA PATERNA MUNATIA FELIX APOLLINARIS AUGUSTA EMERITA RAURICA.

Nós, perto do muro do Teatro Romano



Dentro do que sobrou do Teatro 
(teve um show lá na noite anterior, 
por isso há umas estruturas montadas)


Era considerada um centro comercial próspero e contava com as típicas estruturas das cidades romanas, como teatros, anfiteatro, templos e termas. A cidade foi destruída após um terremoto em 250 d.C e pouco tempo depois, quando ainda estava em reconstrução, foi atacada por tribos germânicas que acabaram por destruir a colônia. E hoje é um sítio aberto a visitação.

Na cidade da Kaiseraugst hoje

Vista de frente do Teatro


Ruínas de um templo



Escadarias do templo do Imperador


Dentro do ex-templo e a vista de lá


Uau! Tudo bem que vendo só parece um monte de pedras, mas pra mim é incrível pensar nessa história toda (mesmo que bemmm resumida) e saber que um dia, antes mesmo de Cristo nascer, todas aquelas ruínas já existiam, o cotidiano e costumes de um povo também, e isso ainda pode ser visto hoje. Como o tempo passa rápido! Como as pessoas já eram evoluídas naquela época! (pense só em construir um teatro todo de pedras irregulares...) E claro, eu começo a filosofar, pensar o quanto a vida é efêmera... Será que um dia nossas cidades e casas serão um sítio arqueológico? Será que nossos costumes e nossas vidas serão descritos em livros e plaquinhas de museus? Como é que tudo vai acabar?!

Um comentário:

  1. Adoro história e gostaria muito de conhecer essas ruínas.Será que dá pra gente ir lá?
    Beijos com carinho.
    Mamys

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