Sei que deveria escrever um pouco mais por aqui, e esse até é meu objetivo, mas agora o novo trabalho voluntário tem consumido grande parte do meu tempo! Tá, sei que são só 3 horas de trabalho, mas tenho a escola de manhã, os exercícios pra fazer (agora sou meio que obrigada a estudar né, ou eu aprendo, ou não falo nada lá), e além de tudo, os serviços de casa: limpar, cozinhar, passar, etc.
Enfim... Mas o que eu gostaria de falar aqui hoje é sobre nosso último domingo: fomos em uma cidadezinha aqui perto chamada Kaiseraugst ou Augusta Raurica.
É uma cidade pequena, situada nas margens do rio Reno, que abriga um sítio arqueológico de mais de 2000 anos. Há indícios de sua fundação entre os anos 15 – 10 a.C, levando em consideração que os edifícios mais antigos datam desta época. O nome da cidade deriva da tribo celta Rauriker e do imperador romano Augusto, que a fundou. Há fragmentos de duas inscrições da época que revelam o nome completo da colônia: COLONIA PATERNA MUNATIA FELIX APOLLINARIS AUGUSTA EMERITA RAURICA.
Nós, perto do muro do Teatro Romano |
Dentro do que sobrou do Teatro
(teve um show lá na noite anterior,
por isso há umas estruturas montadas)
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Era considerada um centro comercial próspero e contava com as típicas estruturas das cidades romanas, como teatros, anfiteatro, templos e termas. A cidade foi destruída após um terremoto em 250 d.C e pouco tempo depois, quando ainda estava em reconstrução, foi atacada por tribos germânicas que acabaram por destruir a colônia. E hoje é um sítio aberto a visitação.
Na cidade da Kaiseraugst hoje |
Vista de frente do Teatro |
Ruínas de um templo |
Escadarias do templo do Imperador |
Dentro do ex-templo e a vista de lá |
Uau! Tudo bem que vendo só parece um monte de pedras, mas pra mim é incrível pensar nessa história toda (mesmo que bemmm resumida) e saber que um dia, antes mesmo de Cristo nascer, todas aquelas ruínas já existiam, o cotidiano e costumes de um povo também, e isso ainda pode ser visto hoje. Como o tempo passa rápido! Como as pessoas já eram evoluídas naquela época! (pense só em construir um teatro todo de pedras irregulares...) E claro, eu começo a filosofar, pensar o quanto a vida é efêmera... Será que um dia nossas cidades e casas serão um sítio arqueológico? Será que nossos costumes e nossas vidas serão descritos em livros e plaquinhas de museus? Como é que tudo vai acabar?!
Adoro história e gostaria muito de conhecer essas ruínas.Será que dá pra gente ir lá?
ResponderExcluirBeijos com carinho.
Mamys